domingo, 29 de março de 2009

Como fica em casa? Comparamos: Classic VHCE vs Prisma VHCE

Os dois compartilham motor e plataforma. mas qual será o melhor entre eles? Levamos para as pistas o Classic e o Prisma dotados de motor VHCE

Com o lançamento do Prisma, em 2006, todos apostava certo a aposentadoria definitiva do Classic (que tinha perdido o motor 1.6). Mas o sedã segue firme até hoje, o que mostra as vendas muito boas do modelo. O Prisma não substituiu o Classic por ter motor maior (1.4) e por ser de uma categoria superior (a de não-populares). e o sedã segue sem praticamente nenhuma mudança significativa desde 1996 (quando foi lançado). Em outros países, onde o modelo também é fabricado, ganhou reestilizações que poderiam ser aproveitadas por aqui. Mas, por ter motor de um litro, não dava para comparar com o 1.4 do Prisma. Agora, com o lançamento do Prisma VHCE 1.0 (o mesmo do Classic e do Celta), dá para comparar de pé de igualdade, mas o Prisma ainda tem preço um pouco superior ao do Classic. Vamos ver se o irmão mais novo é ou não substituto ideal para o Classic.


O Prisma 1.0 entrega os mesmos 78 cv quando abastecido com álcool e 77 cv com gasolina do irmão mais velho, sempre a 6.400 rpm. O torque fica em 9,7 kgfm (álcool) e 9,5 kgfm (gasolina), ambos a 5.200 rpm. A GM ainda afirma que o sedã vai de 0 a 100 km/h em 14,3 segundos e tem velocidade máxima de 164 km/h. Externamente, não há novidades estéticas também não tem diferenças internas em relação ao modelo equipado com o motor 1.4.

A única coisa adicional no visual do Prisma 1.0 é o emblema VHCE na tampa do porta-malas. Por dentro, o desenho é o mesmo desde 2006. Os materiais usados na concepção do interior são inferiores do Classic mas o visual do painel é mais bonito que o irmão. A textura também é diferente. Porém, é bem acabado. É cheio de opcionais disponíveis nas consecionárias, mas para o comparativo escolhemos os veículos "pelados". O volante "torto" não foi herdado do Classic, apesar da platforma ser a mesma.
Em relação ao consumode combustível, o Prisma faz uma média de 17,5 km/l em circuito rodoviário e 13,7 km/l em percurso urbano com gasolina, já abastecido com álcool, ele atinge 12,2 km/l na estrada e 9,2 km/l na cidade.

Agora falando do Classic, ele tem boa dirigibilidade (melhor que o Prisma). Por ser no passado um sedã premium (brigava com Siena e o Fiesta Street sedã em pé de igualdade), tem melhor dirigibilidade. Responde fácil aos movimentos do motorista, e é bem ágil na cidade e na estrada. O motor tem o mesmo consumo do VHC (já aposentado): 13,3 km/l com gasolina e 9,5km/l com álcool. Na estrada, ele faze 17,8 km/l com o combustível à base de petróleo e 12,8 km/h com o combustível à base de cana. O tanque cresceu e agora é capaz de armazenar 54 litros, contra os 47,8 l da versão anterior.
A energia é vista na potência. Rodando com gasolina, ele passou a oferecer 77 cv contra os 70 cv de antes, enquanto no álcool ele teve um aumento de 70 cv para 78 cv. O torque, por sua vez, passou de 8,8 kgfm para 9,5 kgfm com gasolina e de 9,0 kgfm para 9,7 kgfm com álcool. O modelo em si é melhor que o próprio Prisma. Exibe melhor acabamento.

Por dentro, o desenho é digno de um compacto premium, com design parecido com o do antigo Vectra. O desenho é o mesmo desde 1996, mas ainda contiua atual. Meio cansado, mas continua atual. A dirigibilidade é melhor que o Prisma. Responde melhor. O modelo oferece opcionalmente um cambio automático, o mesmo do Vectra antigo. Mas esse cambio é oferecido de série para deficientes (e o veículo fica bem mais barato que o modelo oferecido para as pessoas comuns sem o cambio automático).


Em fim, o vencedor deste comparativo é o Classic, por ter melhor autonomia na cidade, melhor acabamento interno e por ter melhor relação custo-benefício. O Prisma oferece visual mais bonito, e nos quesitos em que o Cassic venceu, o Prisma não fica muito atrás. Por isso, o Prisma é sim o substituto ideal para o Classic. Se a montadora desistir da idéia de mudar o visual até o fim do ano.

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