domingo, 1 de fevereiro de 2009

Clássicos nacionais: Chevrolet Opala SS

Coupé inaugurou a saga SS (Super Sport) na Chevrolet, sigla que irá deixar saudades

Hoje começarei mais uma nova coluna. E começamos com um ícone do mercado brasileiro, o Chevrolet Opala SS.
O Opala sempre foi um carrão, ao melhor estilo americano. Ainda mais se viesse em uma versão turbinada. Desde o lançamento do Opala"normal", o Opala "apimentado" já era objeto de especulação no início de 1970. Dizia-se que teria um tempero mais picante, com direito a carburadores duplos ou triplos. A fantasia se confirmou, mas com receita bem mais branda. Estreando já como modelo 1971, o SS, ao lado do Gran Luxo, vinha completar a linha já composta pelas versões Especial e De Luxo. Aos novatos cabia inaugurar o motor 4100 de seis cilindros, com potência bruta de 140 cavalos. O ganho de 23 cavalos em relação ao 3800 já existente proporcionava uma velocidade máxima de 169,49 km/h, valor muito bom para a época.
Para não dizer que a esportividade do SS se resumia à aparência, vale dizer que ele trouxe para a família câmbio de quatro marchas com alavanca no assoalho. Também eram novidade os bancos dianteiros individuais. A cara de mau do carrão era neutralizada pelas quatro portas. Porém, o modelo 1972 estreava a carroceria cupê, cujos destaques eram ausência de coluna central, janelas sem molduras e caída fluida da traseira. O novo formato parecia ter sido feito para o SS e se tornaria o padrão da versão até o fim da vida dela, em 1980. Os primeiros sedãs passariam para a história como figurinhas difíceis para o "álbum" de colecionadores. O acabamento SS seria estendido à Caravan na linha 1978, apresentada com o slogan "leve tudo na esportiva". Na linha 1979, os retrovisores externos carenados pintados da cor da carroceria conferiam ares exclusivos à versão. Porém, seriam suspiros finais daquele que se despediria na linha 1980, ainda a tempo de ganhar os faróis e as lanternas quadradas que caracterizariam os Opala da primeira metade daquela década. Até hoje é encontrado a sigla SS nos modelos Astra, Corsa e Meriva. Mas nunca terão o status e a verdadeira esportividade que o Opala exibia na época.
Ficha técnica Chevrolet Opala SS
Motor: dianteiro, longitudinal, 6 cilindros em linha, 4093 cm3, comando de válvulas no bloco, válvulas no cabeçote (duas por cilindro), carburador de corpo simples, refrigerado a água, a gasolina
Diâmetro x curso: 98,4 x 89,8 mm
Taxa de compressão: 7:1
Potência: 140 cv brutos a 4000 rpm
Torque máximo: 36 mkgf brutos (29 líquidos) a 2400 rpm
Câmbio: manual de 4 marchas, tração traseira
Carroceria: sedã de 4 portas, 5 lugares
Dimensões: comprimento, 457 cm; largura, 176 cm; altura, 138 cm; entreeixos, 267 cm
Peso: 1172 kg
Suspensão: dianteira: independente, braços triangulares duplose molas helicoidais; traseira: eixo rígido com tensores duplos longitudinais, barra Panhard e molas helicoidais
Freios: disco sólido na dianteira e tambor na traseira
Direção: setor e rosca sem-fim
Rodas e pneus: aço estampado, aro 14, tala de 5 polegadas; 7.35 S 14

3 comentários:

  1. Um carro 0 hoje daqui a cinco anos será um carro velho... um Opala será sempre um Opala!

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  2. Nossa esse é o carro msm heim, ele traz akela espotividade dos camaros ss americanos com 1 toque nacional, pena q uq é bom dura pouco e a fabricação parou + na minha opnião deveriam fazer carros no maior estilo opala ss no dias de hj.

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  3. me adiciona para agente falar mais do opala Gabriel Fênix - Facebook

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